Início Diversos Os sinais de alerta de estresse em gatos

Os sinais de alerta de estresse em gatos

176
0
Animais podem desenvolver problemas de saúde relacionados ao humor em qualquer idade
Animais podem desenvolver problemas de saúde relacionados ao humor em qualquer idade

Você provavelmente já ouviu a expressão que diz que “o estresse é o mal do século XXI”, mas não o associou diretamente aos animais, certo? Quem pensa que os pets não se estressam ou ficam ansiosos precisa rever essa crença. Isso porque os pets, assim como os humanos, estão propensos a ficar doentes por conta do estresse excessivo.

Na biologia, o estresse é um tipo de resposta natural do organismo de muitos seres vivos, responsável por ativar mecanismos de defesa e/ou sobrevivência em muitos casos. Porém, quando experienciado em níveis fora do normal, o estresse pode ocasionar sintomas que prejudicam as atividades funcionais e a saúde do animal.

Neste artigo, vamos focar nos gatos e os principais sinais que, ao serem observados, podem indicar que eles estão estressados além do normal. Da mesma forma que nós humanos buscamos ouvir música, tomar um banho para relaxar no fim do dia ou passear ao ar livre, os brinquedos para gato servem para os felinos aliviarem o estresse e regularem o organismo.

Os principais motivos que causam estresse em gatos

Por natureza, os gatos são animais territorialistas e que percebem mudanças na rotina. Se você já precisou viajar e deixar seu gato com algum amigo, ou mesmo já passou por mudança de casa, sabe que os bichanos tendem a mudar o comportamento no período posterior.

O tédio também é um fator ocasionador de estresse nos gatos, uma vez que eles vão encontrar uma maneira de chamar a atenção (arranhando móveis da casa, por exemplo) ou ficando mais reativos à interação. Portanto, quanto mais estímulos o gato tiver à disposição, menor a possibilidade dele ficar entediado.

Hoje em dia, é comum que gatos convivam com outros felinos, ou até mesmo espécies diferentes, como cães e aves, dentro de uma mesma casa. Nem todo animal vai se dar bem logo de cara com a personalidade do outro, e esse período de adaptação pode ser bem estressante para gatos, principalmente quando um é mais agitado e o outro mais reservado.

Identificando se um gato está estressado além do normal

Nem sempre um gato estressado vai precisar de intervenção, como ser levado ao veterinário. Muitas vezes, pequenas mudanças podem resolver o problema, e o que define qual é a melhor medida a ser tomada é a observação do comportamento do animal, levando em conta a sua personalidade e os contextos específicos.

Sinais de estresse em gatos filhotes

Quem já fez a adoção de um filhote de gato sabe que eles são extremamente carentes, o que é normal. Porém, filhotes miando sem parar, com espaço limitado ou que se sentem ameaçados por outros animais podem demonstrar estresse por meio de alteração no volume da voz, pouca movimentação e até mesmo agressividade.

Estresse em gatos adultos

Nos adultos, os níveis de estresse geralmente são melhor controlados, mas eles estão aptos a apresentar sinais que indicam necessidade de atenção. Um animal calmo que se mostra agressivo repentinamente, ou extrovertido e que demonstra ficar mais quieto pode ser indício de estresse fora do normal. Além disso, evitar alimentação ou comer demais também são comportamentos a serem observados de perto.

Estresse em gatos em período de reprodução

A castração de gatos ainda filhotes é indicada para evitar não apenas a reprodução indesejada, mas também efeitos nocivos à saúde do animal, como o estresse. As fêmeas costumam interagir mais com objetos e pessoas, miando em volumes mais elevados e por mais tempo. Já os machos podem demonstrar posse de território, impaciência e agressividade.

Como minimizar os efeitos do estresse em gatos

Uma vez que o animal apresenta um comportamento que possa ser considerado fora do comum para ele, é importante agir com calma. No caso de estresse, ações como tornar o ambiente de convívio mais tranquilo, aumentar os estímulos, como brinquedos e áreas de circulação ou interações, já podem ajudar.

O importante é não transmitir para o animal a sua frustração, o que pode aumentar comportamentos reativos no lugar de acolher o gato. Durante os períodos de mudanças, tente familiarizar o animal com o ambiente quanto antes, para que ele não sinta alterações tão bruscas.

Durante as viagens, o ideal é garantir que o animal tenha contato com pessoas conhecidas e uma rotina de atividades e alimentação sem grandes diferenças. Na necessidade de locomoção, optar por distrações, como petiscos, conforto e segurança, para que ele não se sinta ameaçado, é o mais indicado.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui